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Política

Visão geral

A palavra POLÍTICA, como tantas outras, é de origem grega. Ela vem da palavra POLITIKÉ, formada pela junção das palavras Polis a qual faz referência à Cidade-Estado o que para nossa realidade representa a sociedade, a coletividade e Tikós que faz referência àquilo que é público. Assim, POLÍTICA é a ação da coisa pública em meio à sociedade, em meio ao coletivo.

Para fins de estratégia, com vista ao trabalho proposto, a VOX HOMINIS faz uma releitura da palavra política, sua origem e etimologia, e traz, de forma intencional, uma nova versão. A releitura da palavra política feita pela VOX HOMINIS a transforma em POLIÉTICA, a qual é formada pela junção das palavras Polis e Ethos. A primeira (Polis) significa coletividade e a segunda (Ethos) significa caráter. Logo, nesse sentido, política significa O CARÁTER COLETIVO.

Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi, líder político da Índia.

Nessa tônica, e tendo com base o que a política representa hoje, e como as pessoas enxergam a política, a releitura da palavra, ainda que academicamente seja contestada, serve para expressar, em síntese, o que é a VOX HOMINIS.

Os antigos pensadores acerca da política, tais como Confúcio (China; 551–479 A. C.), Sócrates (Grécia Clássica; 470-399 A. C.), Platão (Grécia Clássica; 428–348 A. C.) e Aristóteles (Grécia Clássica; 384–322 A. C.), tinham a política como uma ação necessariamente ética. Logo, mesmo que a releitura não seja uma visão acadêmica, ela serve para também expressar a visão filosófica desses pensadores acerca da política.

A VOX HOMINIS, com base nesses pensadores, acrescido dos pensamentos de Immanuel Kant (Prússia, atual Rússia; 1724–1804), Goethe (Alemanha; 1749-1832), Nietzsche (Alemanha; 1844-1900), Mahatma Gandhi (Índia; 1869-1948) e de seu inspirador Samael Aun Weor (Colômbia; 1917-1977; México), compõe toda sua filosofia sobre a política.

Se a arte não fizer política, quem haverá de fazer?

Todo regime autoritário opera na desinformação.

Goethe
Filósofos
Linha superior: Confúcio (esquerda), Sócrates (centro), Platão (direita)
Linha do meio: Aristóteles (esquerda), Kant (centro), Goethe (direita)
Linha inferior: Nietzsche (esquerda), Mahatma Gandhi (centro), Samael Aun Weor (direita)

Diferença entre Socialismo e Comunismo

Socialismo NÃO É Comunismo! Só para começar…

Muitos acreditam que sim, inclusive Cientistas Políticos, Sociólogos e Antropólogos. Entretanto existe uma profunda e significativa diferença entre um e outro e para entender isso há que fazer um pequeno resgate histórico.

O uso inicial do termo socialismo é atribuído a Pierre Leroux (França; 1797-1871), no ano de 1834. Do ponto de vista histórico era dado como socialismo todo e qualquer sistema onde havia a ideia da partilha, a partir do Estado soberano, de forma a trazer equilíbrio ao meio social. Há, porém, mais um dado de grande relevância e que faz a diferença conceitual, é que todo Estado considerado socialista possui como referência doutrinária princípios religiosos. Nesse sentido esse tipo de socialismo pode ser denominado como Socialismo Teocrático.

Nessa perspectiva o antigo Egito é um exemplo de sistema socialista porque o Estado tinha uma política de compartilhamento e também tinha sua guia arraigada nos seus princípios religiosos. Outros Estados que tinham o socialismo, nessa mesma perspectiva era a Índia antiga/medieval, os antigos Hebreus, os Incas – estes considerados o povo que mais brilhantemente desenvolveu o socialismo – os Astecas, os Maias, a Grécia antiga, nossos Índios e, atualmente, alguns países da Liga Árabe.

Todos eles têm em comum dois pontos: O primeiro é que o Estado trabalha no sentido de que haja um compartilhamento com os menos favorecidos para maior equilíbrio social e o segundo é que existe um sentido espiritual por trás dessa filosofia, fundamentado nos princípios religiosos. Deve ser destacado que o fato de o Estado compartilhar não significa que ele seja o meio promotor de tudo. Mesmo porque todos estes Estados tinham/têm moedas e trabalham com capital monetário. O compartilhamento se dá no sentido de favorecer a população por meio de políticas sociais… é nesse sentido!

Sobre os Princípios religiosos há que destacar que eles não são as formas religiosas! As formas religiosas são as várias religiões que existem. Entretanto, os princípios religiosos são todos os aspectos comuns e filosóficos, que existem em todas as religiões, como, por exemplo, o bem e o mal; os rituais; os sacramentos; os livros sagrados; a busca por um ser superior; os símbolos sagrados; a existência de um ser salvador; a existência de céu e inferno, entre outros. Essa observação foi percebida pelo psicanalista Carl Jung (Suíça; 1875-1961) que identificou as semelhanças entre as várias religiões de todas as épocas em todas as civilizações, atribuindo isso a uma memória coletiva comum, o que conduziu ao desenvolvimento do chamado inconsciente coletivo, um estudo clássico do pesquisador suíço.

Com relação ao Socialismo Teocrático, um exemplo atual disso são os empréstimos bancários disponibilizados em alguns países da Liga Árabe. Em um empréstimo, o valor solicitado é devolvido em parcelas sem a inclusão de juros de espécie alguma. Essa motivação é devido ao CORÃO, livro sagrado para os muçulmanos (religião do Islã). Entre os antigos Incas, toda mulher viúva ganhava uma cesta alimentícia para sua sobrevivência. A motivação nos dois casos são os princípios religiosos.

Por isso esse tipo de socialismo é chamado de SOCIALISMO TEOCRÁTICO. E pode ser “traduzido” como o Compartilhamento em Nome de Deus.

Já o Comunismo é um termo de origem latina, comunis, e significa comum (a todos). O termo já existia desde 1793 a partir de Restif (França; 1734-1806), mas tomou o sentido político a partir de Karl Marx (Alemanha; 1818-1883; Reino Unido) quando de sua doutrina da Dialética Materialista. Isso já traz, em si, uma diferenciação com o socialismo porque esse, a partir de sua origem mais remota, é arraigado em princípios religiosos, sendo essa sua motivação e construção filosófica. Ao passo que o comunismo é materialista e ateu por conformação.

Diferenças doutrinais entre socialismo e comunismo.
Diferenças doutrinais entre socialismo e comunismo.

Logo as bandeiras entre socialismo (o socialismo teocrático) e o comunismo (marxismo) são bem diferentes e chegam a ser opostos em visões motivacionais. Ademais, o socialismo original, ou inato, ou ainda socialismo teocrático não se opõe ao movimento financeiro (capital) nem se opõe ao empresário e sua produção, apenas trabalha para melhorar as condições sociais de todos, de forma que haja a mínima dignidade para a população. O socialismo apoia o crescimento econômico a partir da iniciativa privada e não busca tomar os meios de produção.

O comunismo, em si, não vê com bons olhos a iniciativa privada e apoia sua doutrina em um Estado mantenedor, ainda que maneje capitais, a produção e o centro é o Estado.

A confusão que existe em considerar socialismo e comunismo como etapas distintas de uma mesma filosofia – o que como apresentado, não é verdade – tem nome e sobrenome: Vladmir Lenin (Rússia; 1870-1924; Rússia). De forma proposital foi dado por ele como sinônimo o termo comunismo e socialismo e a ideia pareceu agradar aos comunistas da vertente de Karl Marx. Portanto; essa assimilação é creditada a Lenin.

VOX HOMINIS e o Socialismo Teocrático

A VOX HOMINIS assume, filosoficamente, a posição socialista. O mesmo socialismo dos grandes Estados que tinham por filosofia o Socialismo Teocrático, ou ainda Socialismo Inato. A VOX HOMINIS não assume posicionamento frente a nenhuma religião, entretanto, considera que o exercício de um credo ajuda no exercício de um caráter ilibado.

Ainda que os povos sejam diferentes, todos eles, sejam os antigos Hebreus, sejam os atuais Muçulmanos, sejam os antigos Incas, Mais, Astecas, sejam os Indianos ou Gregos da antiguidade, todos eles têm, em comum, o exercício do Socialismo mais puro possível. São nesses povos que a VOX HOMINIS se espelha.

A democracia e a liberdade

A democracia é um estado de consciência.

Samael Aun Weor

Ninguém pode assumir uma responsabilidade quanto a uma decisão enquanto não tenha consciência de suas consequências, sob o risco de que isso traga prejuízo a si, à sociedade ou a ambos. A democracia coloca nas mãos do povo a possibilidade de decidir. Por isso ter consciência das questões a serem decididas é de vital importância.

Por outro lado a reflexão e o livre pensar só podem ser expressos em uma sociedade livre. A livre opinião é um atributo natural da democracia.

Assim, democracia e liberdade são um binômio inseparável. Não pode haver democracia sem liberdade e nem haver liberdade sem democracia. São; pois coexistentes.

A democracia se adapta a qualquer Sistema de Governo. Ela pode e deve evoluir em uma sociedade. Quanto mais consciente seja uma sociedade, mais maduras são suas opiniões. E se essa sociedade se torna, dia após dia mais consciente, a democracia passa a ser mais madura. Logo, a democracia é um estado dinâmico que se torna mais madura à medida em que a sociedade se torna mais consciente de si e de sua real situação.

Por isso em um Estado Democrático a existência da política do “Pão e Circo” é impossível. O Estado deve trabalhar pela conscientização da sociedade para que ela própria colabore com o Estado e não deixá-la mais adormecida, mais instintiva.

A VOX HOMINIS assume posição democrática e apoia, incondicionalmente, a liberdade humana tanto no campo das ações como no campo das livres ideias e de sua expressão.

Direita ou Esquerda?

Os termos direita e esquerda se originaram no ano de 1789, na França, quando na Assembleia Nacional ficaram à direita do presidente da assembleia todos os partidários que apoiavam o rei e à esquerda todos os que apoiavam a revolução (revolução francesa).

Conheça a origem dos termos “esquerda” e “direita” na política
Representação da Assembleia Nacional da França em 1789

A VOX HOMINIS não compartilha com nenhuma das duas ideologias. Isso porque ter posicionamento ideológico fixo impede a própria liberdade das ideias e das ações. A VOX HOMINIS tem compromisso com o bem comum, independentemente qual seja a ideologia presente, se de direita ou de esquerda.

O ponto para o posicionamento parte sempre do bem coletivo. Se a proposta traz benefícios ao coletivo, não há motivo para que não exista apoio.

A VOX HOMINIS tem posicionamento livre contextualizado, livre de ideologias fixas.

O nacionalismo e a globalização

As ideolgias de nacionalismo e de globalização são consideradas opostas. Quem defende o nacionalismo toma, no geral, atitude individualista. Quem defende a globalização toma, no geral, atitude que acaba com o sentimento de pátria.

A VOX HOMINIS entende que as duas ideologias são extremistas e não se identifica com nenhuma delas. De um lado entende que a humanidade toda faz parte de uma grande família, o que está em concordância com a ideologia da globalização. Entretanto, partindo da premissa da liberdade, entende que deve haver respeito às individualidades coletivas, ou seja, cada povo tem direito de expressar seu jeito e sua forma de ser. Isso se chama idiossincrasia, o que não é considerado na globalização.

A VOX HOMINIS apoia a ideia do patriotismo, de forma a que cada cidadão seja grato à terra que lhe confere o pão de cada dia, o que faz referência ao nacionalismo, mas como já afirmado, também entende que a humanidade é uma única família, e que as fronteiras são elementos que sobram.

Nesse contexto, a VOX HOMINIS entende que alguns pontos da globalização e outros do nacionalismo podem ser ajustados de forma obter um equilíbrio. Esse nível de liberdade e de nacionalismo simultâneos faz com que o posicionamento da VOX HOMINIS seja único quanto às posições assumidas.

A VOX HOMINIS, quanto à Forma de Governo, se posiciona como Confederação, o que garante liberdade e nacionalismo simultâneos, mantendo a idiossincrasia ao mesmo tempo em que enxerga a humanidade como uma grande família. Ademais, a Federação, por sua vez, aumenta as chances de corrupção e apropriação de valores monetários de forma indevida, ao passo que em uma Confederação isso se torna mais restrito, ainda que não seja evitado em sua plenitude.

A Federação faz com que um poder centralizador (em nosso caso a União, sediada em Brasília), receba toda a arrecadação nacional e a distribua de volta aos Estados (e, ao Distrito Federal, no caso do Brasil) na forrma que considere viável, o que nem sempre confere um retorno justo aos Estados.

Já na Confederação, os Estados fazem suas arrecadações e estes enviam à União a arrecadação que lhe cabe na forma da Lei. Ou seja, não é enviada toda a arecadação à União, somente a parte que lhe cabe. Isso não impede a corrupção, mas a dificulta.

Posicionamento da VOX HOMINIS

O posicionamento da VOX HOMINIS pode ser resumido da seguinte forma:

  • FORMA DE ESTADO: Confederação

  • REGIME DE GOVERNO: Democracia

  • FORMA DE GOVERNO: Qualquer um, desde que seja democrático (Monarquia, República)

  • SISTEMA DE GOVERNO: Qualquer um, desde que seja democrático (Presidencialismo, Parlamentarista, Semipresidencialismo)

  • SOCIEDADE: Foco no Indivíduo, com vista à meritocracia em detrimento à planificação

  • ESTADO SOCIAL: Estado Socialista Teocrático (Socialismo Inato)

  • SOCIEDADE ECONÔMICA: Liberalismo Econômico não intervencionista

  • LIBERDADES: Liberdade de ação e expressão e Livre iniciativa social e econômica

  • FILÓSOFOS DA DOUTRINA POLÍTICA: Confúcio, Sócrates, Platão, Aristóteles, Immanuel Kant, Goethe, Nietzsche, Mahatma Gandhi, Samael Aun Weor

  • PRINCÍPIOS: Liberdade, Conhecimento e Consciência

  • ESPECTRO POLÍTICO: Posicionamento livre contextualizado

  • IDEOLOGIA POLÍTICA: Capitalismo Temperado Democrático de Vanguarda