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Administração

Administração, do latim ADMINUS, onde AD significa “junto”, “próximo a”; e MINUS significa “menor”. Nesse sentido a Administração é a ação de fazer algo com o menor esforço possível. Esse esforço faz referência ao tamanho da máquina de administração. Pelo próprio conceito, a administração deve ter uma máquina de gestão pequena, de forma que se uma gestão possui o mesmo resultado com mais ações ou com uma máquina administrativa maior, essa gestão é falha porque sendo maior, cria mais gastos, aumenta o tempo de conclusão e aumenta a possibilidade de falhas, uma vez que o caminho percorrido é maior.

A Administração deve fluir facilmente e por natureza deve ser descomplicada. Isso coloca em contraste a atual ideia de que a administração é sinônimo de burocracia.

Administração deve ser fluida e objetiva.
Administração deve ser fluida e objetiva.

A VOX HOMINIS tem muito clara a ideia que administração boa é administração a partir de um Estado pequeno. Estados grandes tendem facilmente à burocracia. Uma boa administração não requer de um Estado repleto de agentes, instituições e órgãos porque o caminho e o tempo são maiores e mais longos.

Uma boa administração requer de objetividade, simplicidade e comprometimento quanto ao fim proposto. Quanto menor a quantidade de intermediários mais rápida a comunicação e mais íntegra ela se mantém, sem perda da informação. Essa é a ideia de um Estado Mínimo, em detrimento de um Estado Grande e inchado. Quanto menor o Estado, mais leve e fluido ele é, ao passo que, quanto maior o Estado, mais pesado, complicado e lento são suas transformações.

A Administração no âmbito Público é feita a partir do chefe do Executivo. São chefes do executivo os Prefeitos, Governadores e Presidentes, conforme a esfera de atuação. Estes; portanto, são os Administradores Públicos, ou tecnicamente, Gestores Públicos.

A VOX HOMINIS não considera Ética as ações de Gestores Públicos que vendem o Patrimônio Público, seja esse um patrimônio natural, um patrimônio material ou um patrimônio cultural, sem que haja uma prévia consulta ao grande detentor do patrimônio, que é o povo.

O povo é o detentor do Patrimônio Público. Ao Gestor Público cabe a administração, mas não o comércio dos bens públicos, já que ele, o Gestor Público, não é o detentor dos bens do povo, é apenas um representante deste.

Assim, os bens patrimoniais de um povo são do povo e só ele pode decidir por sua venda ou não. Uma consulta pública deveria ser feita sempre que haja interesse em comercializar o Patrimônio Público. Isso é o que se chama de Democracia Participativa. Atualmente a democracia representativa tira o poder do povo quanto à escolha do destino do seu próprio patrimônio.

Todo poder emana do povo, trecho do Art. 1° da Constituição Federal
Todo poder emana do povo (trecho do Art 1º da Constituição Federal).

Assim, na visão administrativa da VOX HOMINIS, Prefeitos, Governadores e Presidentes, os chamados Gestores Públicos, devem limitar-se ao papel que lhes cabe, o da Administração Pública e não ser um comerciante do patrimônio público. Ultrapassar isso é agir de forma autoritária, por mais que as intenções sejam as melhores. O que fala são os fatos e as evidências, e não as intenções.

Em suma, a Administração Pública defendida pela VOX HOMINIS pode ser resumida em três pontos, são eles:

Administração Pública

  • Deve ser fluida e rápida, de forma que o objetivo seja atingido facilmente, livre de burocracias
  • Estado Mínimo, reduzindo o caminho e o tempo para as necessárias transformações
  • Administração pública sem comércio do Patrimônio Público, a menos que haja o consentimento do povo, o qual deve ser previamente consultado

Os dois primeiros pontos abordados contribuem enormemente com a contenção de gastos, favorecendo o aumento das Obras Públicas ao mesmo tempo em que garante redução da corrupção, já que sem atores no palco público não há palco para a corrupção. O último ponto garante que o povo possa usufruir daquilo que lhe é de direito, o Patrimônio Público que lhe pertence.