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Economia

Economia é uma palavra formada a partir da junção de duas palavras gregas, OIKOS, que significa casa e NOMOS que significa Lei, no sentido de regras. Assim economia pode ser entendida como as regras de organização para a casa.

Expandindo o conceito de casa este pode ser ampliado para além de casa e aplicado à empresa, municípios, estados e países. De forma mais generalista a economia é atribuída como ferramenta de uso em Instituições Públicas e Instituições Privadas, além de estar também associada à unidade Familiar e Individual.

Abrangência da economia

  • Economia em Instituições Públicas estendida à Contabilidade Social
  • Economia em Instituições Privadas com aplicação para a maximização do lucro
  • Economia Familiar
  • Economia Individual
Empreendedor, empreendedorismo e economia
Economia, uma ciência a ser entendida

A economia é tão presente e possui tanta força de atuação que fez com que o físico alemão ALBERT EINSTEIN (Alemanha; 1879-1955; EUA) afirmasse, com relação aos juros compostos aplicados na economia:

“Os juros compostos são a força mais poderosa do universo e a maior invenção da humanidade, porque permitem uma confiável e sistemática acumulação de riqueza.

Albert Einstein

Principais propostas econômicas da Vox Hominis

A economia não deve ser tratada unicamente a partir de modelos teóricos e matemáticos que buscam comprovar toda a realidade social e de tanto que tentam comprovar a realidade social acabam por se esquecer dela.

A economia em seu caráter teórico deve ser estudado, entretanto, a economia deve também ser tratada e encarada de uma forma prática, afinal de contas a fome não é uma teoria ou um modelo matemático, e sim, uma realidade sensível.

A seguir algumas das principais propostas de cunho prático da VOX HOMINIS:

A – Cooperativas

As cooperativas conseguem cumprir com uma série de aspectos sociais e econômicos. Elas conseguem reunir produtores/comerciantes em prol de objetivos comuns. Essa atitude garante mútua proteção entre pequenos produtores que juntos se tornam mais fortes e maiores. Além do mais a competitividade frente a empresas se torna mais justa quando mais produtores, em uma cooperativa, obtém juntos maior volume de produto a ser comercializado. As cooperativas também garantem crescimento local e tendem a ter um crescimento contínuo, já que muitos braços e cabeças juntos conseguem realizar muito mais.

B – Industrialização da agricultura

A agricultura é o cerne de toda humanidade. Sem alimentos todos perecem. Entretanto, para que haja uma competitividade e essa se transforme em maiores lucros e rentabilidades para uma nação ou região, é necessário saber se posicionar tecnicamente. Uma agricultura ao estilo feudal é, nos tempos de hoje, inaceitável. Por isso hoje não se fala de agricultura, mas de agronegócio, o que envolve além da agricultura e técnicas correlatas, a mecanização do setor, aumentando a produtividade o que é convertido em lucro. Uma política justa à realidade dos produtores, os quais possam ter condições reais de pagamento aos créditos rurais é uma necessidade e deve ser pensada seriamente, sem que seja colocada na mesa de negociação o interesse unilateral dos financiadores e sim a necessidade e benefício do bem coletivo.

Campo, agricultura e  lavoura
A agricultura é a base de subsistência de toda humanidade

C – Incentivo à indústria pesqueira

Assim como a agricultura e o agronegócio a extração pesqueira, seja do mar, seja dos rios, é algo que pode fornecer uma fatia considerável para a economia local/nacional. A grande extensão do litoral marítimo e o enorme potencial que há nos rios é fonte ainda muito pouco explorada e que, se bem coordenada, pode resultar em considerável fonte de renda a milhares de pessoas, ajudando-as em sua subsistência, além de garantir o crescimento de toda uma região. Para isso é necessário ter uma organização adequada para a ação extrativa, considerando os ritmos naturais das espécies e sua procriação. Além do mais uma coordenação logística de vanguarda deve fornecer todo o apoio necessário para que o produto chegue ao seu objetivo sem prejuízo por conta da deterioração bioquímica do pescado e frutos do mar.

D – Fortalecer turismo de estrangeiros

O ingresso de estrangeiros em um país permite o ingresso de dinheiro estrangeiro nesse país. No geral, a moeda comercializada para a realização do câmbio é o dólar americano. A entrada de dólar americano em um país traz valorização da moeda nacional junto ao dólar americano. Isso resulta, em termos práticos, no aumento da riqueza local porque há mais dinheiro circulando (hotéis, restaurantes, meios de transporte, por exemplo). O turismo pode ser desenvolvido em vários aspectos, como o turismo que envolve trilhas na natureza, turismo em fazendas, turismo aquático, turismo náutico, entre outros. Cada tipo de turismo terá seu público alvo e será fonte de renda crescente ano-a-ano, já que essa é tendência natural do turismo. Um turista satisfeito volta e traz consigo outros turistas. Portanto; um turismo bem consolidado só traz benefícios ao país, tanto do ponto de vista econômico, como melhora a imagem do país no exterior, um tipo de Política Externa Passiva. Ademais, a troca cultural é um ponto de crescimento mútuo aos dois povos, ao que visita e ao habitante nativo, trazendo consigo mútuo respeito entre as culturas e povos.

E – Balança comercial positiva

Para que haja crescimento econômico o saldo entre venda/compra deve ser positivo, salvo outras condições. Isso se refere à balança comercial. Na prática isso significa que a quantidade monetária vendida ao exterior (exportação) deve ser maior que a quantidade monetária comprada do exterior (importação). Algo que já contribui bastante nesse sentido é o agronegócio e algo que pode aumentar sua contribuição, é a indústria de extração pesqueira. Ambos são insumos alimentícios que têm sua venda certa no mercado estrangeiro, bastando que haja incentivos para seu crescimento. O que se necessita é de uma política adequada nesse sentido que garanta o crescimento econômico. Aqui entra novamente a ideia das cooperativas que conseguem, através de uma organização unificada entre produtores e com aplicação de uma logística efetiva, vender seus produtos/serviços ao mercado estrangeiro. Se essa ideia das cooperativas for expandida e passa a ser uma realidade, essa iniciativa vai contribuir para que a balança comercial aumente em valores monetários o que certamente aumentará a riqueza do país e de uma dada região. Cada cooperativa pode contribuir com pequenos valores e, a soma de pequenos valores, realizada várias vezes, resulta em montante considerável. Isso é riqueza e crescimento econômico. O correto foco nas pequenas empresas e cooperativas pode garantir um crescimento acelerado da economia. Se a isso for acrescido o crescimento das grandes empresas, a riqueza e o crescimento são certos.

F – Mercado de exportação multilateral

Além de buscar trabalhar por uma balança comercial positiva, para fins de desenvolvimento, é importante que não haja dependência de somente um ou poucos compradores estrangeiros. Isso porque se esse ou esses parceiros econômicos deixam, por qualquer motivo, de comprar nossos produtos, a arrecadação nacional/local diminui. Além do mais, quanto mais compradores diferentes, mais são as possibilidades de negociação e barganha, o que só tem a beneficiar àquele que vende. E por mais uma vez as cooperativas podem fazer a grande diferença. Isso porque se as cooperativas sabem desenvolver produtos exclusivos ou, ao menos, que tenham diferenciais, a escolha por melhores compradores traz melhores condições de venda, além de alçar mais vendedores possíveis.

Portos, exportação e importação
Exportação através dos portos

Diferença entre riqueza e dinheiro

No geral há um consenso equivocado de que dinheiro é sinônimo de riqueza. Entretanto, não há conceito mais equivocado. Dinheiro é um papel que possui determinado valor monetário atribuído por determinada instituição (Banco Central, no caso do Brasil) cujo valor relativo varia de acordo a variações do mercado e outras variações no âmbito social.

Riqueza não é algo que se possa pegar ou tocar, assim como se faz com o dinheiro, riqueza são todos os meios que se tenha para poder converter algo que tenha um valor reduzido em algo que tenha valor agregado. Transformar algo com valor reduzido em algo com valor aumentado é o que se chama de riqueza. É; portanto, pelo trabalho que é possível obter riqueza. Isso não significa que um emprego gere riqueza, o que gera riqueza é transformar algo de menor valor em algo com maior valor. A riqueza é capaz de gerar crescimento em si e em seu entorno. Por exemplo, uma empresa que fabrica determinado tipo de produto gera riqueza porque:

  • Para isso se faz necessária a geração de empregos, ajudando famílias em sua subsistência
  • Há crescimento da região com a presença de outros estabelecimentos que, no entorno da empresa se fixam para poder servi-la, ainda que de forma indireta (por exemplo: restaurantes, padarias, etc…)
  • As empresas fomentam obras sociais na região para benefício da população local, a qual pode crescer sob vários aspectos a partir dessas ações
  • A venda dos produtos garantem a manutenção da empresa e o seu crescimento, e assim, gera mais crescimento

A VOX HOMINIS trabalha com foco no desenvolvimento da riqueza local para que a soma dessas riquezas locais gere a riqueza da nação. Para que isso seja possível há que ter liberdade econômica, para que a iniciativa privada possa ter condições para obter a melhor forma de alcançar a riqueza almejada, respeitados os aspectos sociais e humanitários que devem estar em consonância com o crescimento, tais como o meio-ambiente e a capacidade de manter a dignidade humana acima de tudo, esta, inclusive, é um dos objetivos da República Federativa do Brasil devidamente registrada e expressa na Constituição de 1988.

A economia e o social para a VOX HOMINIS

Um ponto que a VOX HOMINIS leva em consideração é que o crescimento econômico deve, obrigatoriamente, estar em conformidade com o adequado crescimento humano e com a conservação do meio-ambiente e da natureza. Se há crescimento em um sentido e depreciação da condição humana por outro lado, então, não houve crescimento real, houve sim, obtenção de vantagens indevidas por parte de alguém.

O mesmo é aplicado à natureza e ao meio-ambiente. Um crescimento econômico em que a natureza e o meio-ambiente sejam depreciados, não é crescimento de fato, e sim, um atestado a posteriori de morte à humanidade que, cedo ou tarde sofrerá as consequências desses atos irresponsáveis.

Uma empresa deve considerar o bem-estar dos funcionários. Ainda que o objetivo de uma empresa seja maximizar lucros e minimizar perdas, a condição humana de dignidade deve ser mantida acima de qualquer lucro. Ademais, estratégias de gestão onde os funcionários sejam copartícipes dos lucros e das decisões garantem maior engajamento dos funcionários na redução das perdas e na busca de maior e melhor produção, o que aumenta, ao fim, o lucro.

Sendo os funcionários parte que recebe os lucros da empresa, eles terão maior interesse em que os lucros sejam os maiores possíveis. Atuar com esse tipo de gestão é aumentar sua produção, sua produtividade e, por consequência, o lucro da empresa. Esse tipo de gestão é, ao mesmo tempo, uma ação de inteligência e uma estratégia de sobrevivência da empresa nos intrincados dias de hoje onde a competição é absurda e selvagem.

Outro tema que é tido como vilão por parte das empresas é o respeito ao meio-ambiente e à natureza. Parece impossível, para alguns, que o crescimento econômico possa andar de mãos dadas com o bem estar ambiental. Acontece que esse conceito não é verdadeiro porque muitas empresas do mundo conseguem realizar suas atividades e mesmo assim conseguem manter incólume o respeito ao meio ambiente. Para toda ação de engenharia industrial há sempre uma ação que pode ser aplicada junto para manter o equilíbrio ambiental.

Há, naturalmente, atividades em que o prejuízo ambiental é inevitável ou mesmo de impossível reversão. Há que ter em mente que se hoje as consequências não são sentidas é certo que em algum momento a conta vai chegar. Prorrogar uma ação, deixando de fazê-la hoje é agravar a situação para o amanhã.

Logo, a VOX HOMINIS concorda com todo e qualquer crescimento econômico desde que haja equilíbrio ambiental ao fim das ações. Do contrário, o crescimento econômico permitirá somente que alguns privilegiados sejam beneficiados economicamente em detrimento do meio-ambiente e da natureza, consequências que serão sentidas pela humanidade, seja hoje ou amanhã.

Uma das civilizações mais formidáveis do planeta foram os Incas (Peru, Equador, Colômbia, Bolívia, e parte do Chile e Argentina; séculos XII-XVI). Eles conseguiram harmonizar o crescimento populacional, urbano e técnico junto à natureza, não competindo com ela, mas a utilizando como elemento do próprio crescimento e de seu cenário urbano.

Os Incas foram a civilização com maior expertise em construções megalíticas do mundo, de tal forma, que até hoje nossa ciência e engenharia são incapazes de moldar as mesmas construções com toda tecnologia que dispomos. Suas construções são até hoje uma incógnita. O que não é incógnita é o fato de que toda sua grandeza foi aliada à natureza, de forma que juntos pudessem se harmonizar estando longe, muito longe de qualquer competição desastrosa onde o meio-ambiente e a natureza saem em prejuízo.

Isso que os Incas já faziam é o que hoje, de forma tardia, chamamos de sustentabilidade. Ademais, a prosperidade Inca e dos demais povos pré-Colombianos foi tão magnífica que eles cresciam formidavelmente no mesmo instante em que toda a Europa padecia diante da peste negra, fruto da falta da higiene mais elementar.

Incas, Machu Picchu, a construção em harmonia com a natureza
Incas, um exemplo de desenvolvimento em harmonia com a natureza

Resumo das ideias econômicas da VOX HOMINIS

  • A soma dos desenvolvimentos locais gera o desenvolvimento da nação
  • Foco no desenvolvimento econômico local nos vários setores
  • Incentivar a criação e a correta organização administrativa e logística das cooperativas
  • O crescimento econômico deve considerar sempre o senso humanitário e a dignidade humana
  • O crescimento jamais deve ser um meio agressivo à natureza e/ou ao meio-ambiente
  • Incentivar empresas quanto à participação dos funcionários nos lucros e decisões da empresa
  • Trabalhar em favor do liberalismo econômico
  • Fortalecer a indústria do turismo, em especial, aos turistas estrangeiros
  • Fortalecer e organizar a indústria pesqueira, de forma a aumentar a produção ante o potencial existente
  • Aumentar a mecanização do setor agrícola, o que resultará em aumento de crescimento econômico
  • Trabalhar para manter a balança comercial positiva, contando com o apoio das cooperativas para isso
  • Trabalhar para aumentar a multilateralidade do mercado de exportação tendo o apoio das cooperativas
  • Incentivar que as empresas tenham produtos inovadores, com características exclusivas/especiais, ganhando, desta forma, fatia única do mercado internacional

Existem outras propostas, entretanto são essas as que a VOX HOMINIS toma como as primeiras e principais medidas econômicas a serem implementadas.